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domingo, 30 de junho de 2013

Padaria Allemã





Mais um registro da publicidade piracicabana. Esta que ilustra a coluna de hoje data de meados da década de 1910 e foi publicada num dos tradicionais almanaques da cidade. Supõe-se que a Padaria Allemã funcionasse na esquina das ruas Prudente de Moraes esquina com Rosário. Saudade de uma época em que confeitaria só vendia pães, bolos e biscoitos. Foto reprodução do Almanaque de Piracicaba 1916. (Edson Rontani Júnior)

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Museu Luiz de Queiróz - ESALQ


Fachada do Museu e Centro de Ciências, Educação e Artes Luiz de Queiróz da Universidade de São Paulo, situada no campus Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz), em Piracicaba, interior paulista. Antes de virar museu, era a casa de moradia do diretor da Esalq, feita entre os anos de 1943 a 1945.

A idéia deste prédio surgiu do professor José de Mello Moraes. Embora o projeto da construção fosse de valor elevado, o discurso do professor Mello Moraes legitimava a grandeza da obra tomando como referencial os prédios das universidades norte americanas. Essa inspiração pode ser notada nos aspectos arquitetônicos da fachada frontal do edifício, que nos remetem a arquitetura colonial das fazendas no sul dos Estados Unidos. 

Por longos anos, a casa serviu para abrigar convidados da Esalq, provenientes de várias parte do país, que não encontravam em Piracicaba um hotel ou hospedaria dignos de recebê-los.

O prédio deixa de ser utilizado como casa do diretor em 1990. O Museu da Esalq, criado, em 1984, procurava desde então espaço para a manutenção de seu acervo.

Foto : Edson Rontani Júnior

sábado, 22 de junho de 2013

ESALQ EM 1957

Mercado Municipal de Piracicaba




Com seus mais de 100 anos de fundação, o Mercado Municipal tinha essa apresentação entre as décadas de 1920 e 1930, quando, supõe-se, que esta foto tenha sido feita. Sempre foi um importante centro de compras do piracicabano, seja para abastecer sua casa ou para um simples pastel com caçulinha. Nelas se vêem diversas carroças, ou “troles” como diziam nossos antepassados. Apenas um veículo. O Mercado situava-se em uma baia da Rua do Commércio, hoje Rua Governador Pedro de Toledo. Nada do congestionamento de veículos que conhecemos hoje. Saudade de um tempo que não vivemos, mas ... de nostalgia vive o homem. Foto de acervo pessoal de autoria ignorada (Edson Rontani Júnior)

sábado, 15 de junho de 2013

Equipe Tri-Campeã




Equipe tricampeã da várzea piracicabana de 1956. A equipe do Clube Atlético Piracicabano (CAP) por décadas defendeu os rezendinos. O “Tricolor da Vila-Rezende” atuava no certame com unhas e dentes no Estádio Dr. Kok. Inicialmente, o clube se chamava Associação Atlética Sucrerie, denominação de origem francesa e derivada da mesma companhia situada no Engenho Central, onde trabalhava a grande maioria dos esportistas rezendinos. Durante a 2ª. Guerra Mundial, o então presidente Getúlio Vargas assinou uma lei exigindo que todos os clubes, associações, grêmios, federações e ligas que tivessem os nomes gravados com denominações, insígnias ou símbolos estrangeiros seriam obrigados a substituí-los com nomes nacionais, sob pena de perderem seus direitos civis e constitucionais. A agremiação realizou, no dia 16 de junho de 1941, uma Assembléia Geral Extraordinária para referendar a aprovação da mudança da denominação A. A. Sucrerie para A. A. SUCRERE, alteração essa que consistiu apenas na exclusão da vogal “i” do vocábulo estrangeiro “Sucrerie”. Um ano depois mudou para o tradicional CAP. (Edson Rontani Jr.)

domingo, 9 de junho de 2013

Tatuzinho e a garrafa




Foto que o marketing nunca utilizou e nem precisou, pois a Caninha Tatuzinho já possuía um nome forte em todo o Brasil quando foi tirada, nos anos 60. No chão de um bar, um pequeno tatu se aproxima de um copo colocado ao lado da caninha Tatuzinho. (Edson Rontani Júnior)

sábado, 1 de junho de 2013

Dr. Preto em Piracicaba




Foto tirada de monumento situado no Engenho Central. O dr. Preto, ou André Ferreira dos Santos, era natural de Macaé, Rio de Janeiro. Nasceu em 1873, sendo pedreiro e músico, ingressando na faculdade de farmácia e depois medicina, pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. 


Mudou-se para São Pedro em 1913. Em 1918, vem a Piracicaba, atuando no corpo clínico da Santa Casa de 1921 a 1928. Auxiliou na epidemia de tifo que acometera várias cidades do interior. Procurou abrir um hospital e maternidade. No entanto, foi impedido por questões políticas e de preconceito racial. Voltou ao Rio de Janeiro em 1929, falecendo em 23 de junho de 1942. O busto é de autoria de Fátima Rosana Albertini. (Fotos e texto de Edson Rontani Júnior)