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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Rua do Commercio


No dia 1º de março de 1978, a ACIPI (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba) lançou a sua primeira revista. A publicação era bimestral e abordava diversos assuntos, como: negócios, comércio, indústria, história, social, entre outros.

A publicação de junho de 1979 recebeu a colaboração do especialista em folclore e cultura popular, João Chiarini. Este que, também, tornou-se político, jornalista, professor e advogado, escolheu a rua Governador Pedro de Toledo como tema para tratar na revista.

A principal rua comercial da cidade até os dias de hoje, não por acaso, foi identificada, oficialmente, a partir de 1868, como Rua do Commércio. A rua era a via que recebia lojas, como: Padaria Azzi, O Vesúvio, Carpintaria Colombo, Relojoaria Gatti, Alfaiataria Scaranari e Casa Falanghe.

A Rua do Commércio, que já foi chamada de rua João Pessoa, e, a partir de 1932, foi nomeada pelos estudantes da Escola Agrícola como rua Governador Pedro de Toledo, contou com grande contribuição dos imigrantes para a intensificação do comércio na área, a partir do final do século XIX, destacou Chiarini, no artigo veiculado na revista da ACIPI.

O professor, ainda, cita que: “Na rua do Comércio achavam-se as casas mais importantes: Dois Martelos, Duas Ancoras, Casa Krahenbuhl, Elias Daibes e Irmãos, Casa Vicente Rando, Loja do Sol, A Porta Larga e Foto Bischoff”. Na década de 30, a “zona comercial iniciava-se a partir da rua Moraes Barros (antiga rua Direita) até o encontro do Largo do Mercado (em frente ao Mercado Municipal)”, afirmou.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Alferes José Caetano



   O alferes José Caetano Rosa foi importante personalidade na história de Piracicaba no século 19. Ele foi vereador de 1830 e 1832, segundo depoimento do historiador Fábio Bragança ao Jornal de Piracicaba edição de 9 de novembro de 2014. Chegou a ser presidente da Câmara de Vereadores.
   Foi também um dos juízes ordinários nos primeiros anos de instalação do Poder Legislativo. Documentos de 1822 a 1824 indicam que José Caetano era proprietário de um engenho de cana, com duas dúzias de escravos e uma produção aproximada de 930 mil réis.
   O alferes era natural de Portugal e faleceu em 9 de dezembro de 1871. São raros os documentos que possam levar a uma biografia mais extensa deste arruador de Piracicaba, o qual delimitou os quarteirões da cidade, criando-se o padrão de atualmente.
   Na foto, do IHGP, trecho da rua Alferes José Caetano, centro de Piracicaba, sem data especificada.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

O "rei" Roberto Carlos em Piracicaba




Foto enviada pelo radialista Antonio Carlos Tedeschi, que já defendeu os microfones piracicabanos e há muito tempo encontra-se diante da Rádio Central A.M. de Campinas. Ele, aliás, aparece do lado esquerdo da foto, junto a Adilson Benedito Maluf (prefeito de Piracicaba por duas gestões) e o “rei” Roberto Carlos. O ano era de 1974 e o trio se encontrava para papear em Artemis, onde o famoso cantor vinha com certa constância para relaxar. (Edson Rontani Júnior)